O ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou os servidores públicos a “parasitas” ao defender, nesta sexta-feira (7/2), as reformas econômicas do governo. Ele culpa os servidores por deixar as contas nacionais no vermelho: “os funcionários parecem parasitas se aproveitando de um hospedeiro que está morrendo”. A declaração gerou forte reação de políticos e servidores, que a classificaram de “agressão desnecessária” e “assédio institucional”.

O Sindilegis (sindicato dos servidores da Câmara, Senado e Tribunal de Contas da União) emitiu uma nota onde afirmou que: “Parasita é o sistema financeiro que é protegido pelo ministro da economia que escraviza o povo em benefício de meia dúzia de banqueiros”.  O jornalista Leonardo Sakamoto chamou à atenção em uma postagem na sua conta no twitter: “Paulo Guedes chama funcionários públicos de “parasitas”. Weintraub diz que são “zebras gordas”. Bolsonaro afirma que gostaria de mandar alguns para o centro de tortura da ditadura. O governo atacar servidor não surpreende. Servidor defender o governo com unhas e dentes, sim”. Finaliza.  

O Sindae classifica como inaceitável a fala do ministro da economia, Paulo Guedes, e acredita que a real intensão da dupla Bolsonaro e Guedes é aprovar um projeto que permita a demissão imotivada de servidores públicos, enquanto aparelha os cargos públicos com apadrinhados e militares.