22/10/2020
De acordo com a reportagem do site Poder 360, assinada por Guillerme Waltenberg nesta quarta-feira (21), os Correios devem dar 2 anos de estabilidade para os seus funcionários após a privatização. Segundo a matéria, a ideia tem sido mencionada em reuniões internas na estatal e tem como inspiração o que ocorreu com a telefonia, ainda nos anos 90.
A ideia de iniciar as demissões em massa seria apenas depois das eleições de 2022. A empresa de correrios e telégrafos tem atualmente 99 mil e três funcionários e o objetivo dos defensores da entrega desse patrimônio público e símbolo nacional seria manter pouco mais de 30 mil funcionários (as), quantidade considerada suficiente pelos possíveis compradores. Dessa forma, 69 mil funcionários serão demitidos nos próximos anos, caso não haja forte reação da classe trabalhadora.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, já entregou no dia 14 de outubro ao presidente Bolsonaro o projeto de lei de privatização dos Correios. A pretensão é vender a empresa até o fim de 2021.
O Sindae estará ao lado dos funcionários (as) dos Correios e se coloca para fazer mais esse enfrentamento. Vamos à luta!
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