Gota D'água

Pessoas mal intencionadas espalham contracheque falso da Embasa em grupos de WhatsApp e outras mentiras para dividir a categoria

03/06/2022

Pessoas mal intencionadas espalham contracheque falso da Embasa em grupos de WhatsApp e outras mentiras para dividir a categoria

Circulou ontem (02/06) em grupos de whatsapp dos (das) trabalhadores (as) da Embasa um contracheque falso de um suposto empregado da empresa para, de maneira maliciosa, tentar criar divisão na categoria, o que não interessa a ninguém.

Mesmo entendendo que quem cria fakenews dentro da categoria é uma parcela muito pequena, essas pessoas sem nenhum escrúpulo, tão pouco responsabilidade, têm utilizado de aplicativos como o whatsapp para difundir mentiras na tentativa de induzir e levar os (as) trabalhadores ao erro. A orientação é que a categoria deve ficar atenta e não espalhar esse tipo de informação. Em caso de dúvidas é melhor procurar os canais oficiais do sindicato e da empresa. 

É importante destacar que a campanha de negociação do Programa de Participação nos Resultados – PPR 2021 passou, o dinheiro já “caiu” na conta e agora se tem outros grandes desafios, que são as negociações do Acordo Coletivo de Trabalhado da Embasa - ACT, dos SAAEs, empresas privadas, sem falar da continuidade da luta contra a privatização da água em Eunápolis, Brumado, Serra do Ramalho, Valença e Xique-xique. Além disso, tem-se por esses dias uma eleição muito importante, que é a escolha do (da) representante dos (das) trabalhadores (as) no Conselho de Administração da Embasa. Não bastasse toda essa agenda, a diretoria do Sindae, infelizmente, está tendo que dispensar energia e tempo rebatendo mentiras que foram plantadas e espalhadas pelas redes sociais para enganar trabalhadores (as) com falsas informações e que podem levá-los (las) a tomar decisões baseadas em enganos. 

Veja abaixo algumas dessas mentiras ou fakenews que estão sendo espalhadas:

Mentira 1 – O áudio no WhatsApp que circulou dizendo que diretores do Sindae teriam votado duas vezes nas assembleias que votou pela aprovação do PPR da Embasa. O mais curioso desse áudio é que ele foi postado ainda durante a realização da primeira assembleia, revelando a pura intenção de criar confusão em um processo democrático de decisão da categoria.

Mentira 2 – A tabela de votação nos parques com resultados falsos. No segundo dia de votação das assembleias do PPR foram divulgadas tabelas com resultados infiéis de votação nos parques para induzir a classe trabalhadora ao erro.

Mentira 3 – Contracheque com PPR “recheada”. Vamos analisar cada uma dos erros:

Erro 1 – A Grade 11-14 para analista de saneamento aparece na tabela com salário de R$ 19.876,63, mas pelo Plano de Cargos da Embasa esse salário é de R$ 16.907,08;

Erro 2 – Não há nenhum empregado admitido na Embasa na data de 05/06/1981. Isso pode ser conferido na Relação de Empregados disponível no portal da transparência da Empresa na internet;

Erro 3 – Outro erro, a pessoa que fez essa montagem revelou total desconhecimento da tabela do Imposto de Renda para Participação nos Resultados da empresa e esqueceu-se de colocar as deduções, já que a tabela é progressiva;

Erro 4 – O total da PPR com a soma da parte proporcional mais a parcela linear daria R$ 60.208,26, o que diverge dos 62.356,78 apresentados no campo de “Total PPR”, que ali no holerite vem escrito “Total Remuneração”;

Erro 5 – O mais crasso dessa montagem grosseira: o total de desconto no contracheque descrito na parte de baixo é R$ 2.901,45, mas como, se no cálculo de cima só o Imposto de Renda teria levado R$ 16.401,50?

Nesse caso do contracheque falso, tal mentira pode inclusive prejudicar toda categoria, uma vez que pode ser usado por pessoas inescrupulosas de fora da empresa para mover uma campanha de difamação contra os (as) empregados (as). É notório que já existe uma campanha contra a Embasa por parte daqueles que desejam a privatização e esse tipo de coisa só ajuda os setores privatistas.

Na década de 1990, inclusive, essa mesma tática foi usada por um jornal de grande circulação na época, expondo contracheques de trabalhadores da Embasa para acusá-los de serem marajás e jogar a opinião pública contra os funcionários que lutavam para impedir a privatização. São velhos métodos de gente canalha e a categoria precisa estar de olhos bem abertos para interesses escusos por trás disso.