Os (as) trabalhadores (as) da Embasa estão indignados (as) com o atendimento precário da nova operadora do Plano de Saúde da empresa, a Central Nacional Unimed – CNU. Além de sofrerem sérias dificuldades com uma rede de atendimento médico insuficiente, os (as) beneficiários (as) ainda têm que encarar altos custos de mensalidades, como é o caso dos (das) aposentados (as). 

Desde o início do contrato do novo Plano de Saúde, a partir de 20 de dezembro do ano passado, o Sindae tem recebido inúmeras reclamações da categoria pela falta de atendimentos em clínicas, consultórios médicos especializados e hospitais pela Unimed, principalmente em municípios do interior do estado. Segundo informações que chegaram ao conhecimento deste sindicato, pessoas estão sendo orientadas a se deslocarem a outros municípios para que possam ser atendidas, tendo que arcar com todos os custos do próprio bolso. É o que está ocorrendo em Paulo Afonso, onde, por falta de rede credenciada própria, os (as) empregados (as) da Embasa estão sendo orientados (as) a marcar consultas médicas em Feira de Santana, que fica a uma distância de 377 km.

Não bastassem esses inconvenientes, o caos continua com interrupções de tratamentos que eram prestados pela operadora anterior. Tratamentos de câncer, por exemplo, em que o (a) funcionário (a) era acompanhado (a) por uma determinada equipe médica e agora o novo plano se nega a credenciar esses (essas) profissionais, hospitais ou clínicas, numa clara demonstração de descaso com a vida dos (das) usuários (as) desses serviços. E quando se fala em saúde mental, tem-se então desde a negativa a um (uma) funcionário (a) para utilização dos serviços psicológicos até a total falta de tratamento das pessoas.

Nem sequer a carteirinha do plano de saúde a operadora se dignou a confeccionar. Ela diz que a carteirinha é virtual, mas no caso de um acidente ou mal súbito onde a pessoa não tenha acesso ao celular ou fique inconsciente, como é que fica? Ao que parece, a nova operadora só está preocupada em reduzir custos, mas nada de garantir atendimento com qualidade para os (as) trabalhadores (as) da Embasa, mas o sindicato irá cobrar diariamente que a Embasa, que é a gestora do contrato com a Unimed, resolva a situação com a máxima urgência ou aplique as sanções cabíveis.

Conforme as reclamações têm chegado ao conhecimento do Sindae, a entidade tem cobrado providências urgentes da empresa através de denúncias em suas redes sociais e ofícios à diretoria da Embasa. É preciso também que os (as) trabalhadores (as) continuem relatando os problemas de ausência de atendimento que venham a ocorrer à Embasa através da GPEV pelo número (71) 3373-7533, à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e, se for o caso, procurem a assistência jurídica do Sindae para fazer valer os seus direitos.