Na tarde desta sexta-feira (30/05), o Sindae voltou a cobrar da Embasa um posicionamento em relação à contraproposta aprovada pela categoria em assembleias gerais extraordinárias sobre o pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR 2024 e 2025).

Considerando que já se passaram sete dias desde que o Sindae comunicou à empresa o resultado das assembleias, sem qualquer resposta, o sindicato voltou a exigir, por meio de ofício, um posicionamento da diretoria da Embasa quanto ao PPR, diante da grande expectativa dos(as) trabalhadores(as) pela partilha dos resultados conquistados. Segundo informações, uma reunião da Diretoria Executiva da Embasa estava prevista para ocorrer hoje, com o objetivo de deliberar sobre o PPR, mas não foi realizada devido à ausência do presidente, Gildeone Almeida.

Em mais de 50 assembleias realizadas na capital e no interior do estado, entre os dias 19 e 23 de maio, cerca de 80% dos (das) trabalhadores(as) rejeitaram a proposta da Embasa e decidiram formular uma contraproposta à empresa para retomada do processo negocial. Dentre as proposições debatidas, a categoria aprovou por ampla maioria o critério de distribuição do PPR com 35% da parcela linear neste ano e 40% de linearidade para o ano seguinte, mantendo os demais parâmetros da proposta da Embasa, inclusive as datas de pagamento do programa.

De acordo com a proposta da empresa, que foi apresentada à categoria durante a semana passada, o critério de distribuição para este ano corresponderia a uma parcela linear de 35% do valor total a ser pago a título de PPR e 65% da parcela proporcional à remuneração. Para o próximo ano, a parcela linear ficaria em 38% e 62% proporcional aos salários. Além disso, dentro da proposta, a Embasa estabeleceu as substituições dos indicadores de Cumprimento do Orçamento de Custeio (COC-GMD) pelo COC Ajustado para este ano e, para o PPR 2025/2026, substituir o indicador de Água Não Faturada (ANF) pelo Índice de Perdas por Ligação, além do pagamento do programa em 6 de junho próximo e, em 2026, na primeira quinzena de maio.

É hora de a categoria continuar mobilizada, unida e preparada, caso a empresa siga criando dificuldades no pagamento do programa.

Vamos à luta!