Em ofício encaminhado à presidência da Embasa nesta terça-feira (31/01), o Sindae exigiu uma rápida providência sobre o baixo dimensionamento de operadores (as) no sistema de captação e bombeamento de Pedra do Cavalo. A equipe, que em outro momento era formada por 25 operadores (as) distribuídos (as) em 05 turmas, sendo 03 operadores de captação e 02 na subestação por turma, foi drasticamente reduzida e hoje está reduzida a menos de 03 operadores por turma. Pedra do Cavalo é responsável por mais de 70% do abastecimento de água da região metropolitana de Salvador, incluindo a capital e mais 25 cidades. 

Essa situação é impraticável, pois se trata de uma área extremamente técnica e de periculosidade e pode colocar em risco não só a vida dos (das) trabalhadores (as), mas também o fornecimento de água para milhões de pessoas. Isso porque o baixo dimensionamento de pessoal afeta principalmente a subestação de energia de alta tensão, que precisa de pelo menos 02 operadores em cada turno para trabalhar com o mínimo de segurança, o que não está ocorrendo. Esse número reduzido da equipe aumenta em muito a possibilidade de um acidente de trabalho, considerando as dimensões e o tamanho do equipamento em questão. 

A situação se agrava ainda mais quando parte da equipe entra de férias no mês de fevereiro. Outro fato de impacto que não está sendo considerado pela Embasa é o iminente desligamento por aposentadoria de trabalhadores (as) ao longo deste ano, tornando a recomposição da equipe em uma medida necessária e urgente. 

Por outro lado a Embasa, ao adotar tal postura, descumpre o previsto na Norma Regulamentadora NR-10, que é o regulamento que estabelece os requisitos e condições mínimas de medidas de controle e sistemas preventivos para a segurança e a saúde dos (das) trabalhadores (as) que laboram em instalações elétricas.

O sindicato espera que a direção da Embasa, ao tomar conhecimento dessa situação, tome providências e recomponha a equipe de operadores (as) de Pedra do Cavalo imediatamente.