23/11/2019
Sob alegação do descumprimento de acordo coletivo, e também em protesto contra a venda de mais unidades da empresa, dentre elas a refinaria de Mataripe, na Bahia, a categoria petroleira decidiu deflagrar greve a partir desta segunda (25) e durante toda a semana. Contudo, ainda no último sábado (23) o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ivens Gandra Martins, concedeu liminar à Petrobras proibindo a realização da greve e determinando R$ 2 milhões ao dia, e por sindicato, em caso de descumprimento da ordem.
A greve tem como objetivo a defesa dos empregos, da segurança, da saúde e contra a privatização. Na semana passada a Petrobras anunciou a venda de suas quatro maiores refinarias no país: a da Bahia, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul.
Com a venda, a empresa intensifica o chamado plano de desinvestimento, dando mais combustível para os protestos da categoria. O clima interno é péssimo com as ameaças de demissão. Gerentes dizem que na “nova Petrobras” não há lugar para todos e todas. Além disso, a empresa está forçando a transferência de empregados (as) para outros estados.