De acordo com dados do IBGE, organizados e divulgados hoje (11/05) pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), os índices de inflação acumulados para a data-base de maio/2021 ficaram em 7,59% para o INPC e em 6,76% para o IPCA.

No mês de abril os índices do INPC (Índice Nacional de Preços Ao Consumidor) e IPCA (Índice Nacional de Preços Ao Consumidor Amplo) tiveram alta de 0,38% e 0,31% respectivamente. Em relação ao INPC a alta nos preços de alimentos é que teve maior impacto no indicador, acelerou de 0,07% em março para 0,49% em abril. Já os preços de produtos não alimentícios desaceleraram de 1,11% em março para 0,35% em abril.

O DIEESE informou ainda que a pesquisa do ICV/DIEESE (Índice de Custo de Vida) segue suspensa temporariamente, atendendo as recomendações para prevenir a disseminação do COVID-19. Por isso, não foi divulgado o índice de maio de 2021, nem foi possível acumular a inflação para a data-base.

Sobre o INPC e IPCA

O IBGE calcula o INPC desde 1979, e se destina às famílias que ganham de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além das cidades de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. O IPCA, contudo, abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC as quais são: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Cesta Básica

Segundo dados do DIEESE, houve aumento da cesta básica, entre março e abril, em 15 das 17 cidades pesquisadas. Na capital baiana a variação mensal da cesta básica teve um recuo de (-0,81%).  No acumulado dos 12 meses a variação é de alta de 7,63%.