De norte a sul, de leste a oeste da Bahia, as reclamações se repetem: faltam clínicas e hospitais credenciados suficientes para realização de exames, consultas especializadas e atendimentos de urgência e emergência. Não bastasse isso, soma-se a grande dificuldade de reembolso, nos casos em que o (a) trabalhador (a) tem que adiantar o dinheiro com seus próprios recursos, muitas vezes sem condições, para ter atendimento médico. 

Essas são algumas das inúmeras reclamações que chegam, todas as semanas, à direção do Sindae, em especial vindas do interior do Estado, sobre o precário atendimento do plano de assistência médica da Embasa, que desde o dia 20 de dezembro 2022 é operado pela Central Nacional Unimed (CNU).

Para se ter uma ideia, a situação é tão crítica que os (as) trabalhadores (as) da Embasa já estão sentido falta da operadora anterior, principalmente em relação ao reembolso, mas também reclamam de falha na cobrança da coparticipação. Segundo denúncia, a empresa teria cobrado acima do limite dos 10%, previsto no contrato. Esta situação ocorreu na região de Santo Antônio de Jesus.

Diante de casos tão absurdos, aparentemente incontornáveis por parte da CNU, embora as reiteradas cobranças do Sindae, a entidade já decidiu que vai emplacar uma campanha para que a Embasa não prorrogue o contrato com plano de saúde e faça uma nova licitação.